quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Mensagem do Caboclo Pena Branca



Caboclo Pena Branca

“Sou considerado no mundo dos espíritos como um espírito encantado, pela sabedoria adquirida junto ao povo do Oriente para realizar trabalhos no campo da medicina espiritual, no campo da medicina dos encarnados através das ervas. Espírito encantado a que me refiro é a forma que representa melhor a minha atuação de trabalho no plano espiritual - “encantado” por atuar na manipulação da energia de determinadas ervas encantadas.
Tive encarnação, também, no Egito, assim como uma grande maioria dos espíritos e entidades da Umbanda.
Meu nome é “Caboclo Pena Branca de Oxalá”. Quando eu fui chamado para servir ao Senhor de todos os espíritos, me deram uma vestimenta toda branca e um capacete de penas brancas para representar minha última encarnação que tive como índio e, toda essa vestimenta é branca. Muitas das vezes, reluzindo tons dourados. Toda essa vestimenta é bem diferente das que eram usadas de costume pela minha tribo na minha última encarnação, sempre com penas coloridas.
Falo das minhas vestimentas para que fique claro que tudo que é material após a passagem continua pairando sobre a Terra. Que na chegada ao plano espiritual o espírito toma outra forma e carrega consigo novas vestimentas, só aproveitando da encarnação o que se adquire de sabedoria, para que seja aproveitada na evolução de cada espírito.
Que todos fiquem em paz. ”

(Mensagem recebida pelo médium Alberto Magno, Equipe Genuína Umbanda

MENSAGEM DO CABOCLO PENA BRANCA
Psicografia de Mãe Vanessa Cabral

Os tempos são chegados?


Meus filhos,
Urge a necessidade de estudo e aprimoramento, constantemente.
O que adianta abdicar de algumas horas para o trabalho mediúnico, seja ela qual for, se os contratempos parecem se sobrepor quando há de se colocar em prática o aprendizado que de algum modo foi experimentado?
Digo isto, por que todos são convidados diariamente a exteriorizar o pouco que absorveram das Sessões, pois a maioria prefere ocupar a mente com pensamentos estapafúrdios.
Somente quando despertarem para o verdadeiro objetivo dos problemas, verão os mesmos sendo sanados.
Não percam tempo buscando artifícios pessoais para falsas justificativas na tentativa de ludibriar as emanações vibratórias dos trabalhadores do lado de cá da vida, que é a mesma que pulsa em todos os cantos do mundo. Nada daqui difere daí, ao contrário, tudo parece funcionar como uma cópia, digamos que rabiscada.
Ao invés de exigirem de nós concretizações para que os seus limitados olhos físicos possam alcançar, busquem enfatizar a luz do conhecimento que ultrapassa qualquer limitação.
Quando se tem responsabilidade, é permitido saber um pouco mais da verdade. Mas como se responsabilizar para saber um pouco mais da verdade, se nem ao menos, não conhece a ti mesmo? É assim que surgem os atos insanos, praticados com avareza. É por isso que, sabiamente Jesus disse: “quanto mais lhe será dado, mais lhe será cobrado”.
Parem e olhem para dentro de si mesmos e não perderão mais tempo para buscar respostas mesquinhas e egoístas que atolam as emoções dos filhos.
Desdenhar a fé alheia é como tapar o sol com a peneira. Sejam sinceros para com os outros, procurando esclarecer, independente da intelectualidade ou da moralidade que se encontram.
Não se atenham a diálogos incrementados, pois estes parecem mais sedutores. É importante a beleza no falar, mas é essencial a pureza no olhar. Se não souber o que falar, prefira não dizer nada. Agora, se souber algo, mesmo que pareça não ser de relevância alguma, basta se expressar cordialmente.
O medo na maioria das vezes é consequência do egoísmo que não cabe na fraternidade.

Os tempos são chegados? Não se preocupem, pois estes ressoarão no interior de cada um de vós e deles ninguém poderá recuar.
Este vil metal que os escraviza não passa de uma façanha, artimanha que as trevas se aproveitam para potencializar. Portanto, doem mais e gastem menos. E se acharem que devem ter para compartilhar, vão é se lamentar quando verem que todos precisam muito mais do que se pode quantificar.
Rogar aos céus um pouco mais de tudo é adquirir do inferno um muito mais de luto, ou seja, imobilidade perante a mórbida crueldade do desfalecer da carne que se impõe junto à vaidade.
Apelos externos abrem tantas feridas, que o mais moribundo, sequioso de emoções extracorpóreas se desvela e é extirpado levando consigo emergentes sequelas.
O que dizer do algoz? Este ressoa apenas como um animal feroz. Faz questão em exaltar o instinto, quando na verdade não passa de um filhote que foi desmamado antes do primeiro grunhido.
Preponderem as dissertações, assim como as lucubrações.
Aquilo que eleva o homem não enaltece a alma, apenas a mantém encarcerada, prisioneira do anoitecer.
As simples elucidações devem acontecer a todo instante, seja na vida do eloquente ou na vida do delinquente.
Há muito a semente foi plantada. É necessário praticar, pois não há mais nada a ser feito. Como dizem, “a sorte foi lançada”: isto não passa de uma vulgar interpretação da lei de causa e efeito.
Que a consciência seja mútua, nas transformações que ocorrerão nas vindouras luas.
Que no próximo ano, vocês possam transmutar o adultério que a coletividade terrena cultiva perante o Cristo. O mais importante serão as experiências. Dolorosas para uns, esperançosas para outros.
Tudo vai depender do burilamento da fé.

Por CLAUDIA BAIBICH


CABOCLO PENA BRANCA: O IRMÃO UNIVERSAL

O TEXTO ABAIXO É DE AUTORIA DE EDMUNDO PELLIZARI


Em 1929, o poderoso cacique Pena Branca, líder dos índios Yaki, do México, liderou uma revolta contra a opressão e a injustiça que vitimavam seu povo. Desde este momento, nas terras americanas, o mito dessa grande entidade nasceu.
Pena Branca é hoje símbolo de liberdade, autenticidade e fraternidade.
Entrando em contato com muitos irmãos de cultos afro-indígenas do México, Caribe e Estados Unidos, fiz essa pergunta a mim mesmo:
"Será o nosso caboclo Pena Branca, essa mesma entidade ou um representante dela"...
Certa vez perguntei ao irmão Salinas, curandeiro e médium de uma tradição espiritualista mexicana, quais as principais entidades que incorporavam em seu templo. O primeiro nome que ouvi foi: Pena Branca. Em seguida, comentei que no Brasil, também incorporava um índio do mesmo nome. Ele não se surpreendeu e disse que outros "Penas" também frequentavam sua sessão de cura, nada impedindo que fossem as mesmas entidades.
Longe dali, no Caribe, existe uma religião chamada de Vinte e Uma Divisões ou Vinte e Uma Linhas, que é parecida com a nossa amada Umbanda. Nos terreiros desse culto, trabalham destemidos espíritos de Índios, Pretos Velhos, Exús (ali chamados de Candelos) e outros espíritos familiares. Na linha de índio bravo, uma das Vinte e Uma Linhas, encontramos também o nosso velho amigo Pena Branca!
Aí ele baixa, firme e elegante, dando brados e vivas imponentes. Com ele, também incorporam Águia Branca, Índio da Paz e outros "Penas":
Pena Azul, Pena Negra, Pena Amarela e etc. Nos Estados sulistas dos Estados Unidos. existem algumas igrejas espíritas... Coisa bem diferente, pois por fora parece um templo evangélico e por dentro um terreiro. Os pastores são médiuns e bem íntimos com as manifestações do mundo invisível.
O espírito principal que chefia essas igrejas, as vezes chamadas de:
"Igrejas Espiritualistas Africanas", é o Chefe Índio Falcão Negro.
Quando o Chefe Falcão se manifesta, ele puxa outros companheiros das aldeias do astral, como Nuvem Vermelha, Águia Negra (nomes de chefes indígenas que existiram) e entre eles está: Pena Branca. Algumas fraternidades esotéricas americanas, que cultuam os Mestres Ascencionados, com Saint German, El Morya, e outros bem conhecidos da Nova Era, conhecem um belo Mestre Curador: Ele aparece como um índio banhado em branca e luminosa luz, dando sábios conselhos e mensagens, seu nome: Pena Branca!
Em algumas ilhas do Caribe existe um culto chamado Obeah, de origem africana. Dentro dele sãos celebrados os mistérios dos espíritos de origem indígena taino, etnia local. Existem muitas entidades indígenas, a maioria com comportamento muito arredio e nomes de animais, Cobra Verde, Pantera Negra, Jaguar Dourado e etc.
Quando incorpora a falange do Povo Alado, simboliza pelos pássaros e morcegos, um deles tem um destaque especial. Este espírito se apresenta sério, compenetrado, usa tabaco fortíssimo e uma pena branca na cabeça, e é chamado Índio Pena Branca.
O encontramos novamente na Venezuela, onde existe um culto belíssimo, semelhante em tudo com a Umbanda de nossa terra. Tem Caboclo, Preto Velho, Exú, Orixás e tudo de bom. É a tradição de Maria Lionza, a Rainha Mãe da Natureza.
Na Linha Índia, comandada pelo famoso espírito do Cacique Gaicaipuro, incorporam centenas de caboclos venezuelanos e americanos. Eles trabalham com pemba, bebidas diversas, água, cocares, maracás e todo o aparato ameríndio. Chegam bradando e saudando o povo, que procura semanalmente as irmandades em busca de alívio, socorro material e espiritual.
Certo dia em Bonaire, uma ilhazinha perto da Venezuela, eu participava de um culto Lionza. Perto do Congá estava um rapaz incorporando um caboclo. Atento, o índio ouvia pacientemente uma velha senhora e a limpava com um maço de ervas perfumadas. A senhora chorava muito e tremia. No final da sessão, o semblante dela havia mudado. Feliz, ela sentou-se no banco da assistência e orava agradecida. Curioso, eu me aproximei e perguntei o nome da entidade que a atendeu. A velha irmã respondeu com reverência: O Grande Índio Pena Branca!
O tempo passou, e a pergunta ainda batia dentro da minha cabeça:
*Será que é o mesmo Pena Branca...
*Terá esse caboclo conhecido da Umbanda viajado tanto assim...
*Afinal, ele é mexicano, americano ou brasileiro...
*Quem, afinal, nasceu primeiro, o Pena Branca daqui ou o de lá...
Inquietações de um pesquisador, pois os afilhados e médiuns de Pena Branca não ficam, creio eu, tão preocupados com a sua origem.
Uma bela noite, em um modesto e tranquilo terreiro Umbandista do interior paulista, acontecia uma gira de caboclo. A líder do terreiro abriu o trabalho e incorporou. Seu Pena Branca estava em terra, em todo o seu esplendor e força. Fiquei atento. Lembrei-me do Caribe e pensava em tudo isso que agora escrevo aqui.
O Caboclo Pena Branca riscou seu ponto, pediu um charuto, deu algumas ordens ao Cambono e olhou para onde eu estava. Senti uma estranha energia percorrer minha espinha. Ele continuou olhando e acenou. Me levantei e acenei de volta. Foi então que ele falou:
- Filho era eu, se lembra...
- Tem um maço de ervas bem cheiroso para mim...

SALVE SEU PENA BRANCA!!!


Invocação ao Caboclo Pena Branca

Caboclo Pena Branca
Em nome de Deus Todo Poderoso,
Eu invoco o grande Pena Branca,
fiel espírito índio, grande herói,
zelador de meu altar e morada.
A você que me guia e conhece minhas necessidades,
peço proteção e luz.
Livra-me de toda má intenção e inimigos,
ocultos ou manifestados.
Vigia meus caminhos e que nenhum feiticeiro ou bruxo malvado,
possa cruzar comigo.
Amém ! 

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