"Alguns dos incensos e suas funções astrais:
MADEIRA: para abrir os caminhos
ALMÍSCAR: para favorecer os romances
JASMIM: para o amor
Todo incenso deve ser usado com cautela nunca em demasia como fazem
algumas pessoas e deve ser sempre dirigido a alguma causa. Não deve ser
utilizado simplesmente por usar, por nada ou sem motivo, deve sempre ter um
dono que o receba e que tenha seu nome pronunciado no momento do pedido. O
incenso é um expediente sagrado e tem sido usado em rituais sagrados de toda
espécie desde que o homem é homem. Mantém um poder grande de evocação
espiritual e astral e não deve ser usado tão somente para perfumar ambientes ou
sem causa porque sempre estaria alcançando uma egrégora qualquer com a vibração
que provoca e que está quieta em seu lugar, tem o condão de atrair energia de
toda espécie e dos dois planos astrais, negativo e positivo, tem força de ritual
e de alimento também, tem força de rejeição ou de atração dependendo do patamar
alcançado e da situação especial de quem as ascende. É por demais conhecido no
mundo da mística astral e por vezes seu uso ou o que emana no mundo imaterial
chega a ser disputado quando não pertence a ninguém que o esteja recebendo,
podendo muitas vezes provocar visitas ansiosas por novos incensos a serem
utilizados.
Pode parecer simples e de nenhuma gravidade, bem como aconselhado
em outras egregoras como de bom agouro e condutor de sorte, limpeza e bom
astral, em algumas vezes até como calmante ou nivelação energética de
ambientes, contudo, seu uso como tudo no mundo deve ser feito com o critério
necessário e mantida a relação correta com o que e quem se pretende atingir, na
sua ardência e utilização, sem contar com as preferencias milenares já
existentes em alguns casos, no mundo imaterial por uma avalanche de viventes e
energias de tipos diversos. O uso inadvertido ou pouco conhecido de
determinados instrumentos destinados, regra geral a rituais, consagrações e
outros tantos motivos, não é aconselhável. Fato que nos leva à necessidade de
orientação, pesquisa e instrução à respeito. As coisas que por vezes nos
parecem muito simples e que por qualquer motivo nos faz um aparente bem, mas
que não esteja dentro de nosso domínio de conhecimento, requer maior atenção e
aprendizado.
Quando se tratar de espírito cigano, com certeza ele indicará o
incenso de sua preferencia ou de sua necessidade naquele momento, regra geral o
incenso mantêm sempre correspondência com a área de atuação dele ou dela ou do
trabalho que estará sendo levado a efeito. Quando se tratar de oferendas e já
não estiver estipulado o incenso certo para acompanhar e houver sua necessidade
solicitada, bem como nas consagrações o incenso que deve acompanhar devera
sempre ser o de maior correspondência com o próprio cigano ou cigana. No caso
de uma oferenda normal e tão somente necessária para manutenção, agrado ou
tratamento sugere-se o incenso espiritual ou de rosa, que mantém efeito de
evocação de leveza, de elevação ou mesmo de louvação espiritual.
Quando se pretender que alguma coisa , objeto ou ambiente seja bem
energizado, ou mesmo se tratar de alguma consagração de algum instrumento
utilizado por eles, e for feito sem a participação efetiva do cigano ou cigana
e com a devida autorização, pode-se usar o incenso de ópio ou mesmo sândalo, se
nenhum foi indicado. É interessante que se tenha sempre a mão esses incensos,
no caso de algum cigano pedir para exercer qualquer vibração de energização em
algum objeto qualquer que deseje dar ou mesmo prepara para alguém".
Trecho extraído do livro
"Rituais e Mistérios do Povo Cigano"
de Nelson Pires Filho.
Ed. Madras
Nenhum comentário:
Postar um comentário