terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Mensagem do Caboclo Pena Branca



“Sou considerado no mundo dos espíritos como um espírito encantado, pela sabedoria adquirida junto ao povo do Oriente para realizar trabalhos no campo da medicina espiritual, no campo da medicina dos encarnados através das ervas. Espírito encantado a que me refiro é a forma que representa melhor a minha atuação de trabalho no plano espiritual - “encantado” por atuar na manipulação da energia de determinadas ervas encantadas.

Tive encarnação, também, no Egito, assim como uma grande maioria dos espíritos e entidades da Umbanda.

Meu nome é “Caboclo Pena Branca de Oxalá”. Quando eu fui chamado para servir ao Senhor de todos os espíritos, me deram uma vestimenta toda branca e um capacete de penas brancas para representar minha última encarnação que tive como índio e, toda essa vestimenta é branca. Muitas das vezes, reluzindo tons dourados. Toda essa vestimenta é bem diferente das que eram usadas de costume pela minha tribo na minha última encarnação, sempre com penas coloridas.

Falo das minhas vestimentas para que fique claro que tudo que é material após a passagem continua pairando sobre a Terra. Que na chegada ao plano espiritual o espírito toma outra forma e carrega consigo novas vestimentas, só aproveitando da encarnação o que se adquire de sabedoria, para que seja aproveitada na evolução de cada espírito.

Que todos fiquem em paz. ”
(Mensagem recebida pelo médium Alberto Magno, Equipe Genuína Umbanda
www.genuinaumbanda.com.br
Postado por CLAUDIA BAIBICH

MENSAGEM DO CABOCLO PENA BRANCA
Psicografia de Mãe Vanessa Cabral

Os tempos são chegados?


Meus filhos,
Urge a necessidade de estudo e aprimoramento, constantemente.
O que adianta abdicar de algumas horas para o trabalho mediúnico, seja ela qual for, se os contratempos parecem se sobrepor quando há de se colocar em prática o aprendizado que de algum modo foi experimentado?
Digo isto, por que todos são convidados diariamente a exteriorizar o pouco que absorveram das Sessões, pois a maioria prefere ocupar a mente com pensamentos estapafúrdios.
Somente quando despertarem para o verdadeiro objetivo dos problemas, verão os mesmos sendo sanados.
Não percam tempo buscando artifícios pessoais para falsas justificativas na tentativa de ludibriar as emanações vibratórias dos trabalhadores do lado de cá da vida, que é a mesma que pulsa em todos os cantos do mundo. Nada daqui difere daí, ao contrário, tudo parece funcionar como uma cópia, digamos que rabiscada.
Ao invés de exigirem de nós concretizações para que os seus limitados olhos físicos possam alcançar, busquem enfatizar a luz do conhecimento que ultrapassa qualquer limitação.
Quando se tem responsabilidade, é permitido saber um pouco mais da verdade. Mas como se responsabilizar para saber um pouco mais da verdade, se nem ao menos, não conhece a ti mesmo? É assim que surgem os atos insanos, praticados com avareza. É por isso que, sabiamente Jesus disse: “quanto mais lhe será dado, mais lhe será cobrado”.
Parem e olhem para dentro de si mesmos e não perderão mais tempo para buscar respostas mesquinhas e egoístas que atolam as emoções dos filhos.
Desdenhar a fé alheia é como tapar o sol com a peneira. Sejam sinceros para com os outros, procurando esclarecer, independente da intelectualidade ou da moralidade que se encontram.
Não se atenham a diálogos incrementados, pois estes parecem mais sedutores. É importante a beleza no falar, mas é essencial a pureza no olhar. Se não souber o que falar, prefira não dizer nada. Agora, se souber algo, mesmo que pareça não ser de relevância alguma, basta se expressar cordialmente.
O medo na maioria das vezes é consequência do egoísmo que não cabe na fraternidade.

Os tempos são chegados? Não se preocupem, pois estes ressoarão no interior de cada um de vós e deles ninguém poderá recuar.
Este vil metal que os escraviza não passa de uma façanha, artimanha que as trevas se aproveitam para potencializar. Portanto, doem mais e gastem menos. E se acharem que devem ter para compartilhar, vão é se lamentar quando verem que todos precisam muito mais do que se pode quantificar.
Rogar aos céus um pouco mais de tudo é adquirir do inferno um muito mais de luto, ou seja, imobilidade perante a mórbida crueldade do desfalecer da carne que se impõe junto à vaidade.
Apelos externos abrem tantas feridas, que o mais moribundo, sequioso de emoções extracorpóreas se desvela e é extirpado levando consigo emergentes sequelas.
O que dizer do algoz? Este ressoa apenas como um animal feroz. Faz questão em exaltar o instinto, quando na verdade não passa de um filhote que foi desmamado antes do primeiro grunhido.
Preponderem as dissertações, assim como as lucubrações.
Aquilo que eleva o homem não enaltece a alma, apenas a mantém encarcerada, prisioneira do anoitecer.
As simples elucidações devem acontecer a todo instante, seja na vida do eloquente ou na vida do delinquente.
Há muito a semente foi plantada. É necessário praticar, pois não há mais nada a ser feito. Como dizem, “a sorte foi lançada”: isto não passa de uma vulgar interpretação da lei de causa e efeito.
Que a consciência seja mútua, nas transformações que ocorrerão nas vindouras luas.
Que no próximo ano, vocês possam transmutar o adultério que a coletividade terrena cultiva perante o Cristo. O mais importante serão as experiências. Dolorosas para uns, esperançosas para outros.
Tudo vai depender do burilamento da fé.

Postado por CLAUDIA BAIBICH




CABOCLO PENA BRANCA: O IRMÃO UNIVERSAL

O TEXTO ABAIXO É DE AUTORIA DE EDMUNDO PELLIZARI

RAS ADEAGBO.


Em 1929, o poderoso cacique Pena Branca, líder dos índios Yaki, do México, liderou uma revolta contra a opressão e a injustiça que vitimavam seu povo. Desde este momento, nas terras americanas, o mito dessa grande entidade nasceu.
Pena Branca é hoje símbolo de liberdade, autenticidade e fraternidade.
Entrando em contato com muitos irmãos de cultos afro-indígenas do México, Caribe e Estados Unidos, fiz essa pergunta a mim mesmo:
"Será o nosso caboclo Pena Branca, essa mesma entidade ou um representante dela"...
Certa vez perguntei ao irmão Salinas, curandeiro e médium de uma tradição espiritualista mexicana, quais as principais entidades que incorporavam em seu templo. O primeiro nome que ouvi foi: Pena Branca. Em seguida, comentei que no Brasil, também incorporava um índio do mesmo nome. Ele não se surpreendeu e disse que outros
"Penas" também frequentavam sua sessão de cura, nada impedindo que fossem as mesmas entidades.
Longe dali, no Caribe, existe uma religião chamada de Vinte e Uma Divisões ou Vinte e Uma Linhas, que é parecida com a nossa amada Umbanda. Nos terreiros desse culto, trabalham destemidos espíritos de Índios, Pretos Velhos, Exús (ali chamados de Candelos) e outros espíritos familiares. Na linha de índio bravo, uma das Vinte e Uma Linhas, encontramos também o nosso velho amigo Pena Branca!
Aí ele baixa, firme e elegante, dando brados e vivas imponentes. Com ele, também incorporam Águia Branca, Índio da Paz e outros "Penas":
Pena Azul, Pena Negra, Pena Amarela e etc.
Nos Estados sulistas dos Estados Unidos. Existem algumas igrejas espíritas... Coisa bem diferente, pois por fora parece um templo evangélico e por dentro um terreiro. Os pastores são médiuns e bem íntimos com as manifestações do mundo invisível.
O espírito principal que chefia essas igrejas, as vezes chamadas de:
"Igrejas Espiritualistas Africanas", é o Chefe Índio Falcão Negro.
Quando o Chefe Falcão se manifesta, ele puxa outros companheiros das aldeias do astral, como Nuvem Vermelha, Águia Negra (nomes de chefes indígenas que existiram) e entre eles está: Pena Branca. Algumas fraternidades esotéricas americanas, que cultuam os Mestres Ascencionados, com Saint German, El Morya, e outros bem conhecidos da Nova Era, conhecem um belo Mestre Curador: Ele aparece como um índio banhado em branca e luminosa luz, dando sábios conselhos e mensagens, seu nome: Pena Branca!
Em algumas ilhas do Caribe existe um culto chamado Obeah, de origem africana. Dentro dele sãos celebrados os mistérios dos espíritos de origem indígena taino, etnia local. Existem muitas entidades indígenas, a maioria com comportamento muito arredio e nomes de animais, Cobra Verde, Pantera Negra, Jaguar Dourado e etc.
Quando incorpora a falange do Povo Alado, simboliza pelos pássaros e morcegos, um deles tem um destaque especial. Este espírito se apresenta sério, compenetrado, usa tabaco fortíssimo e uma pena branca na cabeça, e é chamado Índio Pena Branca.
O encontramos novamente na Venezuela, onde existe um culto belíssimo, semelhante em tudo com a Umbanda de nossa terra. Tem Caboclo, Preto Velho, Exú, Orixás e tudo de bom. É a tradição de Maria Lionza, a Rainha Mãe da Natureza.
Na Linha Índia, comandada pelo famoso espírito do Cacique Gaicaipuro, incorporam centenas de caboclos venezuelanos e americanos. Eles trabalham com pemba, bebidas diversas, água, cocares, maracás e todo o aparato ameríndio. Chegam bradando e saudando o povo, que procura semanalmente as irmandades em busca de alívio, socorro material e espiritual.
Certo dia em Bonaire, uma ilhazinha perto da Venezuela, eu participava de um culto Lionza. Perto do Congá estava um rapaz incorporando um caboclo. Atento, o índio ouvia pacientemente uma velha senhora e a limpava com um maço de ervas perfumadas. A senhora chorava muito e tremia. No final da sessão, o semblante dela havia mudado. Feliz, ela sentou-se no banco da assistência e orava agradecida. Curioso, eu me aproximei e perguntei o nome da entidade que a atendeu. A velha irmã respondeu com reverência: O Grande Índio Pena Branca!
O tempo passou, e a pergunta ainda batia dentro da minha cabeça:
*Será que é o mesmo Pena Branca...
*Terá esse caboclo conhecido da Umbanda viajado tanto assim...
*Afinal, ele é mexicano, americano ou brasileiro...
*Quem, afinal, nasceu primeiro, o Pena Branca daqui ou o de lá...
Inquietações de um pesquisador, pois os afilhados e médiuns de Pena Branca não ficam, creio eu, tão preocupados com a sua origem.
Uma bela noite, em um modesto e tranquilo terreiro Umbandista do interior paulista, acontecia uma gira de caboclo. A líder do terreiro abriu o trabalho e incorporou. Seu Pena Branca estava em terra, em todo o seu esplendor e força. Fiquei atento. Lembrei-me do Caribe e pensava em tudo isso que agora escrevo aqui.
O Caboclo Pena Branca riscou seu ponto, pediu um charuto, deu algumas ordens ao cambono e olhou para onde eu estava. Senti uma estranha energia percorrer minha espinha. Ele continuou olhando e acenou. Me levantei e acenei de volta. Foi então que ele falou:
- Filho era eu, se lembra... tem um maço de ervas bem cheiroso para mim...

SALVE SEU PENA BRANCA!!!

PARA COPIAR, CITE O AUTOR: EDMUNDO PELLIZARI

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Orixá Ogum




É o orixá vencedor de demandas, o que vai na frente e abre os Caminhos
Ogum não conhece derrota, é a energia motivadora que nos impulsiona a vencer e conquistar o que é nosso por direito.
Bastante cultuado no brasil, tal qual o santo de seu sincretismo São Jorge. E como ele é destemido, guerreiro e convicto

De sua força.

Ogum também é sincretizado com santo Antônio em alguns estados brasileiros.

Defensor dos desamparados, Ogum não tolera injustiça e compra demandas que não são suas. Guerreiro do bem sempre altivo e justo.
Ogum é o orixá aplicador da lei e exige uma conduta digna de seus filhos, para que possam ser merecedores de sua guarda.
A energia Ogum e Exú caminham muito próximas nos cultos de Nação, onde Exú é um orixá, irmão de Ogum e também é dono de coroa. Nas lendas de Ogum percebe-se sua camaradagem com Exú,

Nunca disputaram poder e sempre foram muito amigos.
Por isso trabalham muito bem juntos. Sendo o orixá Exú o
Responsável pelas encruzilhadas e o orixá Ogum, o senhor de
Todos os caminhos.
Na umbanda, onde Exú não é considerado orixá, Ogum é quem
Comanda sua falange. Embora existam Exús trabalhando para
Todas as linhas.
A face de guerreiro de deus, representada por Ogum, é muito evocada, já que sua função é realizar no astral, as guerras que o ser humano não consegue travar e vencer no plano material. Por isso mesmo, o nome Ogum significa guerra.
A tríade Ogum - Ìyánsan - Exú, é considerada imbatível quando o assunto é dominar Egún (espíritos obsessores), magos negros encarnados ou desencarnados e demandas diversas.
Em suas lendas percebemos o imenso amor de Ogum por seu irmão Exú e sua amada companheira Ìyánsan.

Características gerais de Ogum

Nome Ogum
Saudação ogunhê
Festa 23 de abril - no dia de São Jorge ou 13 de junho Santo Antônio
Dia da semana terça
Sincretismo São Jorge (o mais comum) e Santo Antônio
Cores vermelho na umbanda
Bebidas cerveja clara
Domínios os inícios, as lutas, os trabalhos, as guerras, as demandas
As descobertas, as iniciativas, as disputas, os caminhos
Plantas espada de São Jorge ou espada de Ogum, Lança de S. Jorge ou Lança de Ogum
Local de oferendas depende da qualidade do Ogum.
Pode ser na Mata, na areia molhada da praia, no centro da estrada, na pedreira, na cachoeira etc.
Símbolo espada
Elemento terra e fogo

Falangeiros de Ogum na umbanda

Ogum beira-mar trabalha em sintonia com Iemanjá
Ogum megê trabalha na linha das almas
Ogum de ronda ou naruê trabalha em sintonia com Exú
Ogum Matinata trabalha em sintonia com Oxalá
Ogum de Lei trabalha em sintonia com Xangô
Ogum Iara trabalha em sintonia com Oxum
Ogum rompe-mato trabalha em sintonia com Oxóssi

Existem diferenças dependendo da escola umbandista adotada.



Alguns caboclos de Ogum
Sete espadas, Sete matas, Sete ondas, Sete lanças, Akuan, Águia branca, Águia dourada, Águia solitária, Pena vermelha, Caboclo da mata, Rompe nuvem, Rompe ferro, Rompe aço, tabajara, Icaraí, Tamoio, Rompe mata, Ubirajara


Os filhos de Ogum

São pessoas que batem de frente, pouco diplomáticas, porém politicamente corretas. Não têm medo de nada, ou quase nada. Extremamente passionais e autoritárias. Costumam criar muitos desafetos ao longo da vida, devido à sua franqueza e falta de flexibilidade.
Mas sabem valorizar e conservar como poucos os verdadeiros amigos. Os filhos de Ogum não gostam nem de rotina nem do previsível demais. Necessitam desbravar novos caminhos e conquistar novas vitórias.
Um filho de Ogum é o melhor amigo que se pode ter e o pior inimigo que se possa fazer.
Sempre defensor e justo, entretanto muito obstinado com a tendência a querer fazer justiça por conta própria. Atitude essa não aprovada pelo orixá, o filho de Ogum tem que aprender que não é Ogum e sim um filho da energia. Cabe ao filho, pedir justiça ao pai e não querer realizá-la.


Claudia Baibich


quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Representantes das linhas de Umbanda


Linha de Oxalá: Esta linha representa o princípio da criação, a luz divina que coordena todas as outras. Os guias principais desta linha são:
Caboclo Urubatão de Guia, Caboclo Ubirajara, Caboclo Aymoré, Caboclo Guaracy, Caboclo Guarany e Caboclo Tupy.
Estes guias são os chefes de falanges, mais existem os demais guias que pertencem a esta linha e trabalham na caridade, são eles:
Caboclo Pena Branca, Caboclo Águia Branca, Caboclo Tupã, Caboclo Rompe Nuvem, Caboclo Tamoio, Caboclo Gira Sol e outros. O astro que rege esta linha é o Sol e tem como guardião o anjo Gabriel.

Linha de Yemanjá: Esta linha é regida pôr Nossa Senhora da Glória como principal mais tem também Nossa Senhora da Conceição, que é sincretizada com Oxum, representa a Divina Mãe, a energia feminina e da natureza da água, a gestação e a fecundação.
Os guias principais desta linha são:
Cabocla Yara, Cabocla Indayá, Cabocla Estrela do mar, Cabocla Nanã, Cabocla Sereia do Mar, Cabocla Oxum, Cabocla Iansã. Outros guias que trabalham nesta linha são: Cabocla Jandira, Cabocla Iracema, Cabocla Jupira, Cabocla Jacira, Cabocla da Praia, Cabocla Juçanã, Cabocla Sete Ondas, Cabocla Estrela Dalva e outras.
O astro que rege esta linha é a Lua e tem como guardião o anjo Rafael.
Linha de Xangô: Esta linha é regida pôr São Jerônimo como principal, mais, São João Batista, São Pedro e São Paulo, também regem esta linha como sincretismo de Xangô Kaô e Agodô ou Aganjú. Representa a Justiça Divina, a lei Kármica, é o dirigente das almas, o senhor da balança Universal que afere o nosso estado espiritual.
Os guias principais desta linha são: Xangô Kaô, Caboclo Sete Montanhas, Caboclo Sete Pedreiras, Xangô da Pedra Preta, Xangô da Pedra Branca, Caboclo Sete Cachoeiras e Xangô Agodô.
Outros guias que trabalham nesta linha são: Caboclo Cachoeira, Caboclo Junco Verde, Caboclo Gira Mundo, Caboclo Cachoeirinha, Caboclo Sumaré, Caboclo Rompe Montanha, Caboclo Ventania, Caboclo Rompe Serra e outros.
O astro que rege esta linha é Júpiter e tem como guardião o anjo Miguel.

Linha de Ogum: Esta linha é regida pôr São Jorge representa o fogo da Salvação, a linha das demandas da fé, das aflições, das lutas e batalhas.
Os guias principais desta linha são: Ogum de Lei, Ogum Yara, Ogum Meje, Ogum Rompe Mato, Ogum de malê, Ogum Beira Mar, Ogum Matinada.
Outras entidades conhecidas que trabalham nesta linha são: Ogum Sete Espadas, Ogum Sete Lanças, Ogum Sete Escudos, Caboclo Timbiri, Caboclo Tira Teima, Caboclo Humaitá, Caboclo Rompe Mato, Caboclo Araguarí e outros.
O astro que rege esta linha é Marte e tem como guardião o anjo Samuel.
Nesta linha também trabalham os Exus de Umbanda.

Linha de Oxossi: Esta linha é regida pôr São Sebastião, representa o Caçador das Almas, o mestre que ensina a doutrina e pratica a catequese dos filhos que o procuram.
Os guias principais desta linha são: Caboclo Arranca Toco, Cabocla Jurema, Caboclo Araribóia, Caboclo Guiné, Caboclo Arruda, Caboclo Pena Branca e Caboclo Cobra Coral. Outras entidades que trabalham nesta linha são: Caboclo Pena Azul, Caboclo Pena Verde, Caboclo Pena Dourada, Caboclo Tupinambá, Caboclo Tabajara, Caboclo Sete Flechas, Caboclo Tupiára, Caboclo Tupiaçú, Caboclo Mata Virgem, Caboclo Rei da Mata, Caboclo Pery, Caboclo Rompe Folha, Caboclo Paraguassu, Caboclo Arerê, Caboclo Coqueiro, Caboclo Sete Palmeiras, Caboclo Juremá, Caboclo Folha Verde e outros.
O astro que corresponde a esta linha é Vênus e o guardião é o anjo Ismael.

Linha de Beijada: Esta linha é regida pôr São Cosme e São Damião, que são as crianças, representa a alegria, a luz da espiritualidade, a ingenuidade, lealdade infantil e o amor universal.
Os guias principais desta linha são: Tupãzinho, Yariri, Doum, Yari, Damião e Cosme.
Outros guias que trabalham neta linha são: Crispim, Crispiniano, Mariazinha, Zequinha, Chiquinho, Luizinho, Joãozinho, Paulinho, Luizinha, Ana Maria, Joaninha e outros.
O astro que corresponde a esta linha é Mercúrio, e o guardião é o anjo Yoriel.

Linha de Ọbàlúwayè: Esta linha é regida por São Lázaro e São Roque respectivamente sincretizados com Ọbàlúwayè, é a linha dos pretos velho ou linha das almas, representa a palavra da lei, a linha das magias. É composta pelos espíritos que tem a missão de combater o mal e todas as suas manifestações. São os Senhores da Magia.
Os guias principais desta linha são: Pai Guiné, Pai Tomé, Pai Arruda, Pai Congo de Aruanda, Maria Conga, Pai Benedito e Pai Joaquim.
Outras entidades que trabalham nesta linha são: Pai João, Pai Jacob, Vovó Ana, Vovó Cambinda, Pai Cipriano, Pai Simplício, Tia Chica, Pai Chico, Pai Miguel, Vovó Catarina, Pai Congo do Mar, Pai Mané, Pai Antônio, Pai Congo, Pai Moçambique, Pai Zé, Pai Fabrício, Pai Jovino, Pai Tomás, Vovó Luiza e outros.
O astro que corresponde a esta linha é Saturno e o guardião é o anjo Iramael.

Estas são as Sete Linhas de Umbanda e seus guias principais, existem outros guias que não foram citados, mais não dá para falar todos os nomes das entidades que trabalham nas giras da nossa querida Umbanda.

Paz e luz


Os Exús nas sete linhas de Umbanda:




Linha de Ogum: Exu Tranca Ruas das Almas, Exu Tranca Ruas das Sete Encruzilhadas, Exu Veludo, Exu Sete Encruzilhadas, Exu Sete Facas, Exu Mangueira e outros.

Linha de Oxossi: Exu Marabô, Exu Tronqueira, Exu Mangueira e outros.

Linha de Xangô: Exu Marabô Toquinho, Exu Labareda, Exu do Lodo, Exu Pedra Negra e outros.
Linha de Ọbàlúwayè: Exu Caveira, Exu Tata Caveira, Exu 7 covas, Exu Bananeira, Exu Mulambo, Exu 7 porteiras e outros.

Linha de Oxalá: Exu Tiriri, Exu Veludinho, Exu Gira Mundo, Exu Sete Encruzilhadas e outros.

Linha de Yemanjá: Todas as Pomba-gira.

Linha de Beijada: Todos os Exus mirins.

OS BOIADEIROS - AS CRIANÇAS - OS EXUS


OS BOIADEIROS 
São espíritos de pessoas, que em vida trabalharam com o gado, em fazendas pôr todo o Brasil, estas entidades trabalham da mesma forma que os Caboclos nas giras, sessões de encorporação na Umbanda.
Usam de canções antigas, que expressam o trabalho com o gado e a vida simples das fazendas, nos ensinando a força que o trabalho tem e passando, como ensinamento, que o principal elemento da sua magia é a força e a vontade de conquistar, fazendo assim que consigamos uma vida melhor e farta.
Nos seus trabalhos usam de velas, pontos riscados e rezas fortes para todos os fins.

AS CRIANÇAS
Estas entidades são a verdadeira expressão da alegria e da honestidade, dessa forma, apesar da aparência frágil, são verdadeiros magos e conseguem atingir o seu objetivo com uma força imensa, atuam em qualquer tipo de trabalho, mas, são mais procurados para os casos de família e gravidez.

OS EXUS
são entidades em evolução, seu trabalho é dirigido, principalmente a defesa dos seus médiuns e a defesa do terreiro, porém, são muito procurados para resolver os problemas da vida sentimental e material.
Costumam trabalhar com velas, charutos, cigarros, bebidas fortes, punhais em seus pontos riscados, pembas brancas, pretas e vermelhas . Devido ao seu temperamento forte e alegre costumam atrair bastante os consulentes , principalmente pôr que quando falam que vão ajudar certamente o farão.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

OS PRETOS VELHOS



São espíritos de velhos africanos que foram trazidos para o Brasil como escravos e que trabalham na Umbanda como símbolos da fé e da humildade. Seus trabalhos são de ajuda aqueles que estão em dificuldade material ou emocional, sendo que, o seu trabalho se desenvolve mas para o lado emocional e físico, das pessoas que os procuram, sendo chamados, carinhosamente de psicólogos dos aflitos.
Sua paciência em escutar os problemas e aflições dos consulentes, fazem deles as entidades mais procuradas na Umbanda, são chamados de Vovôs e Vovós da Umbanda.
Também usam ervas em seus trabalhos de magia e principalmente para rezar pessoas doentes e crianças que estão com mal olhado, suas rezas são conhecidas como poderosas, usam também de patuás, saquinhos que são depositados elementos de magia e que os consulentes usam no corpo para proteção.
Da mesma forma que os Caboclos, os Pretos Velhos usam cachimbos para limpeza espiritual, jogando sua fumaça sobre a pessoa que está recebendo o passe e limpando a aura de larvas astrais e energias negativas.